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Ainda sem consenso, debate sobre reduzir juros do cartão ganha força

Em julho, a taxa anual do juro do rotativo voltou a crescer, segundo dados do Banco Central (BC), para, em média, insaciáveis 445% ao ano.


Um dos personagens mais marcantes do grupo inglês de comédia Monty Python é o Sr. Creosote, interpretado pelo ator britânico Terry Jones no filme O Sentido da Vida (1983). O homem exageradamente obeso vai a um restaurante e, sempre faminto, é recebido pelo maître com um banquete. Ele então se empanturra de patês, caviar, tortas e carnes, e bebe litros de champanhe e cerveja. Durante o festim, o Sr. Creosote passa mal, mas, ainda assim, não para, arrebatado pela fartura. Ao fim do jantar, é persuadido pelo garçom a comer uma última bala de hortelã e, literalmente, explode. A cena desperta no público uma mistura de risos e asco. Trata-se, guardadas as proporções, de uma imagem que pode ser usada para ilustrar o que ocorre no Brasil quando o consumidor entra no chamado rotativo do cartão de crédito, acionado quando ele não paga a totalidade da fatura — e que é comum levar o devedor a um estouro. Em julho, a taxa anual desse juro voltou a crescer, segundo dados do Banco Central (BC), para, em média, insaciáveis 445% ao ano.


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