Reportagem de Juliana Américo
Desde o primeiro turno das eleições, que aconteceu no dia 2 de outubro, o governo e o presidente Jair Bolsonaro (PL) já anunciaram diversos benefícios sociais, visando conquistar os votos dos brasileiros de baixa renda.
Entre criação de novos projetos, reformulação, adiantamentos e promessas para 2023, o governo deve mobilizar, pelo menos, R$ 178 bilhões dos cofres públicos.
Nos últimos dias, por exemplo, o governo anunciou a inclusão de 500 mil novas famílias no Auxílio Brasil e adiantou o pagamento do benefício de outubro.
Só esse adiantamento garantiu R$ 13,5 bilhões na economia, sendo R$ 12 bilhões do benefício e R$ 1,5 bilhão do auxílio para caminhoneiros. Já a inclusão de mais beneficiários custa R$ 1 bilhão.
No entanto, Carla Beni, economista e professora de MBAs da Fundação Getulio Vargas (FGV), aponta que nem todo esse dinheiro deve ser gasto de fato, assim como nem todos os benefícios são reais.
“O que a gente observa é uma necessidade de criar uma agenda positiva, mesmo que aquilo não se realize efetivamente. O que está sendo anunciado é um misto de requentar programas existentes, antecipar o calendário e criar algumas coisas novas.”
Por exemplo, o programa de renegociação de dívidas da Caixa Econômica Federal para empresas e pessoas físicas, anunciado na semana passada, foi reformulado e existe um potencial de R$ 1 bilhão.
Na verdade, a Caixa está sendo a principal ferramenta de campanha para o segundo turno. Afinal, o banco é responsável pelo pagamento de benefícios do governo. Além do programa de renegociação, a estatal reduziu os juros para as micro e pequenas empresas e criou um crédito consignado para quem recebe Auxílio Brasil.
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https://www.moneytimes.com.br/mais-de-r-170-bilhoes-o-que-bolsonaro-esta-prometendo-para-vencer-as-eleicoes/
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