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O crédito é um exercício

O crédito é um exercício. Você aprende a usar, não nasce sabendo. No Brasil este exercício é muito recente, pois não podemos esquecer que a inflação anual em 1994, ano do Plano Real, foi de mais de 1000%. Algo inimaginável atualmente. Num país com este histórico, as crianças não aprendem educação financeira na escola. Há uma forte tendência em consumir e não poupar.

A soma da estabilização da moeda, com a redução da taxa de juros da economia (a taxa Selic em 1999 era de 45% aa) e a correção do salário mínimo acima da inflação, propiciaram à população, em geral, a obtenção de um ‘retângulo de plástico’, cartão de crédito, que é uma permissão fantasiosa que divide ‘na parcela’ as necessidades e os desejos mais supérfluos da população. Com o cartão de crédito, primeiro consumimos, depois nos preocupamos em como pagar, há uma inversão. O padrão seria primeiro poupar, depois consumir.

O resultado desta falta de prática com o crédito, somada à recessão e ao desemprego atual, levaram a um dado estatístico trágico – 50% da PEA (População Economicamente Ativa) está negativada e com contas em atraso.


Nesta coluna apresentarei a vocês dicas de como organizar suas finanças e os índices mais importantes da conjuntura econômica para que possam se planejar melhor financeiramente.

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