Fazendo uma retrospectiva de 2015 constatei que passei grande parte do ano explicando aos meus alunos o tal ‘ajuste fiscal’. Considerações, relevância, impacto na inflação, etc…
Lendo hoje o excelente artigo de Everardo Maciel no Estadão “Tempi brutti”, inicio 2016 como os economistas costumam se definir. Pessimistas no curto prazo e realistas no longo prazo. Isto porque ”ainda acreditamos que carga tributária decorre de tributos”.
“Não temos sequer um mínimo consenso sobre a reforma tributária. Reúnam dez tributaristas e terão onze modelos de reforma tributária. Ainda acreditamos que carga tributária decorre de tributos. Levaremos muito tempo para entendê-la como variável do tamanho do gasto público. Tampouco sabemos que a partilha de receitas públicas, no âmbito da Federação, presume um mínimo de conhecimento sobre uma repartição, jamais debatida dos encargos públicos.”
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